De todas as aulas maravilhosas de Jesus, a que mais gostaria de ter assistido foi no Seminário Ambulante de Emaús (Lucas 24). Se essa história fosse uma propaganda, incluiria duas fotos: ANTES e DEPOIS. A primeira mostraria dois discípulos cabisbaixos, tristes e desanimados. A segunda, a diferença que a ressurreição faz quando vivemos à sombra dos dois vazios que preenchem: a cruz vazia e o túmulo vazio (frase de Antonio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia).
O fantasma da tristeza (13), decepção (18, 21, 22) e temor aos homens (20) havia assustado o coração deles, estrangulando sua esperança e alegria. Haviam abandonado a Cidade Santa no dia da Ressurreição! (Lucas 24.13). Seria como se alguém deixasse o final da Copa do Mundo com a Seleção perdendo por 2 a 0, só para ouvir do lado de fora do estádio que virou o jogo nos últimos 5 minutos!
A foto Depois, mostra a diferença que a ressurreição faz. Tolice se transformou em sabedoria (31); tristeza virou alegria e ardor no coração (32); incredulidade rompeu-se em fé (34); o temor aos homens morreu e deu lugar a uma proclamação ousada de Jesus ressurreto (35).
O que aconteceu? Não sabemos se foi a maneira pela qual Jesus partiu o pão, ou a marca dos pregos em suas mãos (afinal de contas, ninguém sobrevivia à crucificação!). O importante é que, a partir daquele momento, os discípulos começaram a viver a realidade da ressurreição, que transformou covardia em coragem (Isaias 40.31).
A primeira reação dos dois foi contar as boas-novas para os outros (35); voltaram correndo para anunciar: Jesus vive!. Enquanto reunidos no cenáculo, o próprio Jesus apareceu no meio deles e os enviou a anunciar as boas-novas da ressurreição (47).
Quem realmente crê na ressurreição de Jesus não tem opção a não ser anunciar o que Deus fez por nós em Cristo! Infelizmente, muitas vezes não vivemos a realidade da ressurreição em nossas vidas. O desânimo faz que sejamos péssimas testemunhas da ressurreição. De todas as épocas do ano, porém, a Páscoa apresenta uma oportunidade dourada de anunciar o Evangelho!
Como eu gostaria de ter assistido aquela aula no Seminário Ambulante de Emaús! Mas o fato é que temos a mesma apostila que Jesus usou! Cabe a nós agora viver à luz da ressurreição de Jesus, como testemunhas da ressurreição dele. Jesus vive! A realidade da ressurreição de Jesus renova nossa razão de viver e de testemunhar!
Artigo originalmente publicado na edição de março de 2013 da revista Clube Águia, da Palavra da Vida. Fonte desta versão: OPV Sudeste.)
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