Uma esposa exemplar; feliz quem a encontrar! É muito mais valiosa que os rubis. Seu marido tem plena confiança nela e nunca lhe falta coisa alguma. Ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida. Escolhe a lã e o linho e com prazer trabalha com as mãos. Como os navios mercantes, ela traz de longe as suas provisões. Antes de clarear o dia ela se levanta, prepara comida para todos os de casa, e dá tarefas as suas servas. Ela avalia um campo e o compra; com o que ganha planta uma vinha. Entrega-se com vontade ao seu trabalho; seus braços são fortes e vigorosos. Administra bem o seu comércio lucrativo, e a sua lâmpada fica acesa durante a noite. Nas mãos segura o fuso e com os dedos pega a roca. Acolhe os necessitados e estende as mãos aos pobres. Não receia a neve por seus familiares, pois todos eles vestem agasalhos. Faz cobertas para a sua cama; veste-se de linho fino e de púrpura. Seu marido é respeitado na porta da cidade, onde toma assento entre as autoridades da sua terra. Ela faz vestes de linho e as vende, e fornece cintos aos comerciantes. Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. (Provérbios 31.10-25)
Antes do primeiro homem e da primeira mulher pecarem não existia machismo nem feminismo. Criados essencialmente iguais, cada um exercia um papel característico com uma responsabilidade específica, conforme orientação do Criador. Com a Queda, ou seja, o primeiro pecado, foi anunciado que o desejo da mulher seria para seu marido e ele a dominaria (Gn 3.16). Este não foi o decreto do Senhor para legitimar o machismo ou autorizar o feminismo, mas uma constatação do que aconteceria com a sociedade sem a devida comunhão com Deus. A mulher virtuosa de Provérbios 31, a qual muitos consideram como a própria sabedoria em pessoa é o exemplo ideal de que uma correta compreensão do papel feminino não se submete ao paradigma do mundo e de Satanás, que juntos, por meio dos feministas doutrinam: “fogão é prisão e submissão marital uma amolação conjugal”! Deste prisma a feminilidade é uma verdadeira infelicidade.
Que ótima notícia é sabermos que em Cristo nenhum homem ou mulher precisa sofrer com o feminismo ou machismo. Por meio dEle comungamos com o Pai e somos capacitados pelo Espírito Santo. Assim, somos plenamente aptos a viver uma genuína feminilidade ou masculinidade num mundo feminista, se nos atentarmos à Sua Palavra, eis o segredo. É Deus quem prescreve corretamente a semântica do que é um verdadeiro homem e uma verdadeira mulher. Uma mulher piedosa e ciente de seu papel assemelha-se à mulher de Pv 31. Feliz o homem que a encontrar!
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