Leia Gn 2.15; 3.17-19 e Ec 2.22-24
Ainda não conheci uma pessoa que não tenha desejado faltar ao trabalho para ficar em casa com a família, sair com os amigos ou simplesmente descansar. É fato, o trabalho é muitas vezes um fardo. Estudar, educar, elaborar, escutar, ensinar e ensaiar são todas ações que um trabalho pode demandar. Tudo isso cansa! Seria então o trabalho fruto do pecado? Não. Quando Deus declarou que tudo era bom, o trabalho já existia. Cabia ao macho cuidar e cultivar o jardim (Gn 2.15). Por outro lado, após Adão e Eva pecarem, o trabalho assumiu uma nova e triste faceta. Antes, tudo o que o ser humano precisava para se alimentar estava à disposição, bastava erguer a mão para apanhar o limão ou balançar o pé de jamelão. Depois, a provisão do alimento se tornou fruto de um árduo processo, no qual o suor do macho era seu principal meio de irrigação.
Existem duas opções: reconhecer ou não que o trabalho é uma dádiva. O trabalho é tanto um instrumento para glorificarmos a Deus quanto um meio para a providência de necessidades humanas. Sem o devido reconhecimento, corremos o risco de enxergá-lo exclusivamente de uma perspectiva horizontal, no qual Deus está alheio à criação. Nesta cosmovisão o trabalho é pura dor e tristeza (Ec 2.23). Com Deus, percebemos que o trabalho é fruto de seu amor e gentileza. Da essência do macho, o trabalho como o conhecemos aponta para nossa pecaminosidade e a necessidade de um redentor. Mantenha o pensamento nas coisas do alto (Cl 3.2). Entendeu o recado, macho?
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