A origem da ideia “eleito” está em Deuteronômio: a escolha dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó como o povo que pertencia pessoalmente ao Senhor, fosse ele apóstata ou descrente. Note as palavras do apóstolo Paulo: quanto ao evangelho, eles são inimigos por causa de vocês; mas quanto à eleição, são amados por causa dos patriarcas (Romanos 11.28).
A palavra “eleito”, assim, não significa “salvo”, mas “o povo que pertence ao Senhor”, escolhido pelo fato de ser descendente dos patriarcas (leia Deuteronômio 4).
Uma vez que o gentio crê em Jesus, ele se torna “povo de Deus”, e, por consequência, filho de Abraão (Gl 3.6ss) e eleito. Para o gentio as bênçãos de Cristo, inclusive a condição de ser eleito, não acontecem até que ele seja selado em Cristo no momento que ouve e crê na mensagem do Evangelho (Ef. 1.13-14). Por outro lado, para o judeu, ele continua sendo eleito segundo a vontade soberana de Deus.
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