Por Fernando Leite

A vida reserva múltiplas decepções e frustrações. Quantos foram os sonhos que se esvaíram? Alguns esperaram tanto de um relacionamento amoroso, mas quanto durou o romance e a esperança? Outros esperaram tanto que as oposições viessem a tornar justo o Brasil, mas sucessivas oposições têm nos trazido o pior, e confesso decepção: o que se pode esperar das ‘novas’ oposições? Há quem apostou em sua vida profissional, mas dentro do mercado percebeu que mérito não é o fator determinante do sucesso. Outros esperavam que sua vida seria maravilhosa, mas o que experimentou o propiciou concluir com o Qohelet: ‘Que grande inutilidade!… Que grande inutilidade! Nada faz sentido! O que o homem ganha com todo o seu trabalho em que tanto se esforça debaixo do sol? (Ec 1.2-3) Ainda outros, depois de viverem tanto, concordaram com o salmista: ‘Todos os nossos dias passam debaixo do teu furor; vão-se como um murmúrio. Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para os que têm mais vigor; entretanto, são anos difíceis e cheios de sofrimento, pois a vida passa depressa, e nós voamos!’. (Sl 90.9-10)

Pela misericórdia de Deus passamos a ter esperança. A este homem real, Deus oferece uma viva esperança em Cristo Jesus, que não só morreu por nós para que possamos retornar a Deus, mas também venceu a morte, e que pode nos dar esperança, não de continuísmo desta vida, mas como Pedro diz: para uma herança que não se corrompe como as coisas dessa vida, não se mancha ou polui pelo pecado, nem murcha ou morre como uma flor. Em Jesus temos esperança de uma vida que não é afetada pelo agentes perversos da sociedade humana marcada pelo pecado e trevas. Deus nos tem reservado uma herança, que está guardada, protegida pelo próprio Deus, e isso nos céus. A esperança dos que foram alcançados pela misericórdia de Deus está protegida por Deus. Estaremos com Ele para sempre.

Lembremos, sejamos encorajados, e advertidos que este mundo não é o nosso fim, não é o nosso ambiente. Fomos chamados para um outro mundo, o Reino de Deus, que embora tenha suas implicações pessoais nessa vida, estamos destinados a viver com Deus, e por enquanto aguardamos o encontro e a eternidade com nosso Criador e Resgatador, o Senhor Jesus Cristo.