Por Fernando Leite
Uma vez que vocês chamam Pai aquele que julga imparcialmente as obras de cada um, portem-se com temor durante a jornada terrena de vocês. (1Pe 1.17)
A realidade de todos que são aproximados de Deus, é que têm um passado marcado por indiferença, rebeldia e autossuficiência. Com um passado como esse, como é que Deus nos deu a oportunidade de sermos Seus filhos, e de tê-Lo como Pai?
A relação de um pai com seu filho compreende o desejo por seu bem estar, por seu desenvolvimento, por seu fortalecimento; em suma, pelo melhor possível para ele. Em contrapartida, se espera que o filho tenha em seu pai uma referência a ser admirada, respeitada e reproduzida. Esse relacionamento traz consigo o prazer de estar junto, e da parte do pai, o dar-se resignado, incondicional e despretensiosamente.
Deus, nosso Pai, em Sua infinita bondade, tornou-nos seus filhos, e nos dá a certeza de que podemos ter nEle o perfeito Pai, que deseja e planeja o melhor para nós, e isso inicia com Sua presença e companhia.
Como um Pai perfeito, Ele também reconhece nossas atitudes com Ele, que por sua vez avalia e retribui com maior amor, ou com disciplina, que também procede do Seu amor, mas enquanto passamos por ela não a apreciamos.
Dado o fato que Deus julga Seus filhos imparcialmente, e que por conseguinte retribui, cabe aos Seus filhos o temor, enquanto nessa jornada terrena. O que seria isso? Deus nos quer medrosos, apavorados e aterrorizados? Deus nos quer com a atitude compatível e correta com quem, em todos os aspectos, é infinitamente maior e melhor do que nós. Isso inclui Seu amor, paternidade, disciplina, poder, saber, etc. Diante de um Deus assim, quero dizer, um Pai assim, todo respeito, reverência, seriedade e cuidado atencioso com Ele, é pouco e pequeno.
Como filhos escolhidos e resgatados por Deus, nosso Pai, vamos levá-Lo a sério, e assim vamos intensificar nosso relacionamento e intimidade com Ele, o Pai bondoso e perfeito.
PAI, te amamos!
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