Por Fernando Leite
mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito. (1Pe 1.19)
Em tempos de eleição, é comum a apresentação de candidatos como se eles fossem os que nos tirariam da desgraça e nos levam ao paraíso; como se fossem messias, e muitos assim acreditam, que eles podem cumprir o que prometem. Em nosso texto sabemos que somos resgatado de uma circunstância trágica, a vida longe de Deus, através do ‘sangue de Cristo’, isto é, pela morte do Messias. Morte essa em que Cristo nos substituiu assumindo as nossas culpas e sua respectiva sentença.
A respeito de Cristo, esse verso e os que se seguem, trazem várias revelações. A primeira delas, registrada no verso 19, é que Ele é como um cordeiro sem mácula (19), isto é, não havia pecado algum em sua vida. Na história do povo de Israel, por ocasião da festividade anual da Páscoa, eles matavam um cordeiro, novo, sem mancha e sem defeito. Ele representava o próprio inocente, que morria para que fossem libertos. Essa imagem que estava diante dos olhos de todos ano após ano nas comemorações, firmava na mente do povo que Deus proveria alguém sem culpa alguma, que pudesse nos substituir, morrendo em nosso lugar.
Assim, quando João Batista viu o Senhor Jesus, o Cristo, declarou: ‘Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!’. Agora sabemos que o único ‘cordeiro’ humano sem culpa alguma, foi o Cristo. Paulo explica sua morte na Carta aos Colossenses 2: ‘13 Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou juntamente com Cristo. Ele nos perdoou todas as transgressões, 14 e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz,’. Nossos pecados foram levados à cruz com suas devidas sentenças, e na cruz Ele as tomou e a justiça foi feita.
Essa redenção foi planejado por Deus, realizada por Cristo, e através dele temos o perdão pleno. Louvado se Deus!
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