Por Josh Blount
Será que existe alguma ocasião para você não citar um versículo bíblico? Imagine este cenário. Domingo, após o culto, um amigo aproxima-se de você pedindo para conversar. Ele está com dificuldades em seu casamento. No emprego, um projeto está exigindo horas extras e, em casa, as crianças estão com um pique de energia que deixa sua esposa maluca. O resultado é um lar cheio de tensão e irritação, com um número crescente de pequenos conflitos latentes que, gradualmente, estão assumindo a proporção de um incêndio permanente.
“Eu sei que essas discussões não agradam ao Senhor, e eu sei que eu sou parcialmente culpado”, seu amigo lhe diz. Ele pergunta: “O que você acha?” É a sua vez de falar. Tempo para citar um versículo bíblico, certo? “Irmão, você tem que amar sua esposa como Cristo ama a igreja. Vou orar por você!”
Isso é bíblico (Ef 5.25). É verdadeiro. Relaciona-se à situação. Mas será que é isso que seu amigo necessita ouvir como resposta? Por mais surpreendente que possa parecer, a resposta é não. Ou melhor, ainda não. Por quê? Aqui está o princípio: não cite versículos bíblicos até que você possa personalizar a verdade.
“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja” é a verdade bíblica – certamente gloriosa e desafiadora. É também geral – tamanho único, serve para todos. Os maridos da Papua Nova Guiné podem e devem aplicá-la tanto quanto os maridos do Rio de Janeiro. Mas seu amigo não é um representante simbólico de todos os maridos ao redor do planeta. Ele é uma pessoa singular, que conduz sua vida diante do Senhor, ama uma mulher específica e filhos específicos, em uma sucessão de momentos que não podem ser repetidos nem duplicados. O objetivo final de Deus é que Efésios 5.25 seja incorporado de forma concreta e específica, em momentos reais, às 18:47 da sexta-feira, dia 10 de outubro, ou às 09:30 da manhã do sábado, após o café.
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