O aconselhamento bíblico é tarefa indispensável ao crescimento e edificação da igreja. Diante de tantas teorias e propostas atuais para tratamento dos problemas da alma, é urgente e fundamental examinarmos as Escrituras para que com fidelidade, temor e tremor possamos praticar o aconselhamento bíblico quer individualmente como filhos de Deus devidamente habilitados e capacitados, quer como igreja desenvolvendo, apoiando e valorizando o ministério de aconselhamento bíblico.
Precisamos também saber discernir o aconselhamento cristão, porém não bíblico, do aconselhamento verdadeiramente bíblico. Mas como fazer esta distinção para não nos rendermos às propostas da psicologia secular com faixada de cristã? O aconselhamento que Deus espera ver em Sua igreja deve ser bíblico tanto no diagnóstico quanto no tratamento e soluções dos problemas. Deus, na verdade, designou Sua igreja para essa tarefa e em Cristo nós fomos capacitados para aconselhar biblicamente conforme vemos em 2Pedro 1.3: Seu divino poder nos deu todas as coisas de que necessitamos para a vida e para a piedade, por meio do pleno conhecimento daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.
Uma palavra de alerta! Nesses dias em que a busca pela autoestima é o alvo de muitas abordagens educacionais e teológicas, nas quais temas como pecado e arrependimento são ignorados ou mesmo considerados como opressivos e prejudiciais ao ser humano e a verdade bíblica é negada para dar lugar a vários modelos de terapias e propostas humanistas ou integracionistas, precisamos resgatar e valorizar o aconselhamento bíblico como responsabilidade e privilégio que Deus concedeu a cada um de nós.
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seus corações. Cl 3:16
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