Qual a relação que existe entre nossas falhas e a glória de Deus? Permitimos que as pessoas vejam quão glorioso Deus é enquanto notam as nossas falhas? Ou tentamos esconder nossas falhas preocupados com a nossa própria reputação ou glória?
Um dos problemas que domina a vida de muitos cristãos e limita seu crescimento em Cristo é o perfeccionismo. Esse problema rouba a alegria em Cristo e torna as pessoas difíceis de conviver com outros, especialmente com os que lhes são “diferentes”. Pessoas perfeccionistas não lidam bem com críticas e revelam temor dos homens. Deus se preocupa com seus filhos e atua sempre para erguê-los depois do fracasso. Vemos isso na história de alguns personagens bíblicos como Abraão que mesmo após ter mentido, Deus o chamou de amigo. Outro exemplo pra nós é Moisés que cometeu assassinato; entretanto, Deus o usou para livrar uma nação da escravidão. Possivelmente você se lembre mais da história de Davi que após ter cometido adultério e assassinato, Deus não se afastou dele. Mais tarde, Davi foi chamado de homem segundo o coração de Deus.
Quando somos transparentes quanto aos nossos erros e pecados, promovemos a glória de Deus. Mas de que maneira isso acontece? Nossas falhas permitem que Deus manifeste Seu amor, Sua bondade e ainda permite que Seu poder seja exposto tanto no perdão concedido a nós pecadores, quanto na paz interior que Ele concede ao coração humilde e contrito que se aproxima dele e anseia pela Sua glória.
Pessoas perfeccionistas normalmente relutam em ser transparentes. Elas desejam que os outros sempre vejam que tudo está sob controle, não há falhas ou dificuldades. Na verdade elas tentam esconder suas falhas e ao agirem assim, não expõem a misericórdia e nem a longanimidade de Deus.
Por outro lado, quando há disposição em nós para admitirmos com sinceridade que falhamos e que é por causa da graça de Cristo que fomos salvos e continuamos a ser aperfeiçoados e santificados a cada dia, iremos expor de maneira real e sincera a maravilhosa Obra redentora de Deus e serviremos como fonte de esperança para outras pessoas em suas fraquezas.
Vamos permitir que a imensurável grandeza e poder de Deus sejam expostos pelo perdão e pela restauração que Ele nos oferece em Sua maravilhosa e suficiente graça! Vamos orar como o salmista: Vinde, ouvi, todos vós que temeis a Deus, e vos contarei o que tem ele feito por minha alma. A ele clamei com a boca, com a língua o exaltei. Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido. Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração. Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça. Sl 66.16-20
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