Já pensou como a sociedade poderia pensar diferente sobre a vida (no útero) se não disséssemos: “eu vou ser pai” quando tal indivíduo já é pai (do rebento no útero)? Interessante que eu não me lembro de ter escutado mulheres grávidas dizerem “eu vou ser mãe.” A gravidez é verdadeiramente algo especial.
De fato, quando dizemos que nascemos numa tal data, comunicamos que naquele dia nós saímos “da barriga” de nossa mãe. No entanto, não é isso que realmente acreditamos quando assim falamos. Efetivamente, isso é o que cremos: “esse é o dia que minha vida começou!”
Eu não me surpreendo com esta decisão da liderança do governo brasileiro, de que o “aborto até o terceiro mês [de gestação] não é crime.” O que me surpreende é pensar que, apesar do livre acesso que temos à Palavra de Deus, preferimos entoar canções vazias de significado bíblico, mas apelidadas de evangélicas, do que refletir e adquirir uma mentalidade bíblica, cujo resultado renova a nossa mente (Rm 12:2).
Eu não comento sobre este assunto como se eu tivesse inventado a roda. Pelo contrário, todo o meu ser, e isso inclui a minha língua, ainda está num processo de santificação que não termina deste lado da história. No entanto, a medida que eu conheço a Deus por meio de Sua Palavra, na força do Espírito e pela graça de Jesus, minhas palavras mudam – para honra e glória do Pai.
Os lábios do justo sabem o que é próprio,
mas a boca dos ímpios só conhece a perversidade. (Pv 10:32 NVI)
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