Por Paul Tripp
Igreja é algo maravilhoso. Igreja é importante. Igreja nos lembra da condição miserável na qual nosso pecado nos deixou e o glorioso resgate da graça redentora.
Os cânticos que entoamos, as porções das Escrituras que lemos, os sermões que ouvimos e as orações das quais participamos são feitos para evitar que menosprezemos a pessoa e a obra de Jesus Cristo.
Apesar de tudo isso, há alguns Domingos nos quais não vou ao culto com uma boa atitude. Eu sei que você é mais parecido comigo do que diferente. Enquanto há muitos domingos em que estamos animados para irmos à igreja, há aqueles “outros Domingos” quando simplesmente não queremos estar lá.
Em mais Domingos do que eu gostaria de admitir, eu vou para o culto resmungando. Há algumas semanas em que estou no modo automático, indo à igreja só porque tenho de ir.
(Algumas vezes eu só vou porque minha esposa me acorda! Mas eu sei que isso nunca aconteceu a nenhum de vocês…)
Mas nesses mesmos Domingos, algo acontece: a glória de Deus confronta meu coração inconstante.
Deus ordena que participemos da adoração porque ele nos conhece e sabe como nossos corações são fracos, resmungões e facilmente distraídos. Ele sabe como nos esquecemos rápido do tamanho nossa necessidade como pecadores e do tamanho da provisão que ele nos deu em Cristo.
Ele sabe que pequenas mentiras podem nos enganar e pequenos obstáculos podem nos desencorajar. Ele sabe que nossa justiça própria ainda tem poder para nos iludir.
Então, graciosamente, ele nos chama a participar do culto e considerar a glória dele mais uma vez, e nos animarmos mais uma vez, e sermos resgatados mais uma vez.
Os cultos não apenas nos lembram da graça de Deus; eles são em si mesmos um presente da graça de Deus.
Ir à igreja é algo que deve nos colocar frente à frente com a glória da graça de Jesus, de tal forma que não busquemos vida, ajuda e esperança em nenhum outro lugar.
Você tem se permitido ser confrontado?
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