Por Paul Tripp
Quando se trata de sexo, chegamos a um ponto cultural insano. Pense no quanto de sexo explícito e quanto material nos dirige a pensar e sexo que aparece em nossa frente todos os dias.
Com tudo isso tão prontamente disponível, é tentador culpar o sexo, os valores da sociedade, a mídia ou a tecnologia como o problema. Mas aqui está a humilde verdade: sexo não é o problema, nem o ambiente é o problema primário.
O ato sexual, como Deus designou, é bonito e recompensador – não é mau. E nós não podemos tentar viver como monásticos modernos, como se retirar de frente da TV e internet fosse, de repente, curar nossos corações do pecado sexual.
A realidade contra-intuitiva é que apenas o mau de dentro dos nossos corações nos magnetiza para mau que está à solta em nosso mundo. Semelhantemente, é sempre nosso pecado que torna presentes puros do Criador em ídolos perigosos.
Em suma, nós somos o problema. Mais especificamente, nossos corações e o que ele demanda do sexo é o problema.
Se você olhar para algo que Deus criou para lhe dar o que não era intencionado lhe dar, ou você rapidamente se desencoraja e sabiamente abandona a esperança, ou você tenta de novo e, ao tentar, começa a viajar para o caminho perigoso do vício.
O sexo lhe dará um rápido prazer e pode até fazer com que seus problemas pareçam desaparecer momentaneamente, porém você vai odiar o quão curto ele é. Então, você terá que repetir outra dose para obter o rápido prazer novamente; antes que perceba terá gastado muito energia, dinheiro e dinheiro em algo que não consegue lhe satisfazer.
Em razão do que foi rapidamente proporcionado, você se convence de que não pode viver sem: você está viciado. Em função das coisas que um dia você desejou, você agora está persuadido que precisa e a partir do momento que você chama de necessidade, ele ganha o poder viciador.
Entretanto, o sexo não tem a capacidade de satisfazer seu coração. Em uma palavra, não pode ser seu salvador.
Se você está procurando por algo que lhe salve que não seja o Salvador, o que você procura terminará como seu mestre, não seu salvador. O prazer sexual que você pensava que lhe serviria faz de você servo dele. O que parecia dar liberdade, termina em escravidão.
Como você vê, sexo nunca foi o problema, mas sim o que desejamos dele.
Há sabedoria em nos proteger (e aos outros) do que nós vemos? Absolutamente! Mas nossa loucura sexual precisa ser resolvida espiritual e teologicamente para que experimentemos uma sanidade duradoura.
Eu escreverei mais sobre a teologia do sexo, mas quero terminar este tesxto devocional com esta pergunta: você está pedindo ao sexo – ou a alguma coisa que Deus tenha criado – para lhe proporcionar algo que somente Jesus pode lhe dar?
O sexo é glorioso, mas foi criado para ser um sinal que o aponta para a única glória que você foi projetado para viver e que pode realmente satisfazer a sua alma: a glória de Deus.
Original em PaulTripp.com
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