Nabucodonosor II foi rei na Babilônia (605-562 BC). Era o filho mais velho de Naboposalar e o principal governante do império neobabilônico (612-539 BC), além de fundador da dinastia dos caldeus.[1] Foi debaixo do seu comando que Jerusalém foi capturada e destruída. Ainda sobre ele, Daniel, profeta israelita, disse: “Ó rei, o senhor é o maior de todos os reis. O Deus dos céus lhe deu soberania, poder, força e honra. Ele o fez governante de todo o mundo habitado e pôs até os animais selvagens e as aves debaixo de seu controle.”[2]
Sob a sua poderosa liderança, ele ordenou que Aspenaz, chefe de seus oficiais, “trouxesse ao palácio alguns dos jovens israelitas da família real e de outras famílias da nobreza,”[3] os quais foram feitos cativos. Ele pediu para que fosse escolhido somente rapazes saudáveis e de boa aparência, que fossem instruídos em diversas áreas do conhecimento e que tivessem entendimento e bom senso.[4]
Depois de três anos em treinamento na língua e na literatura babilônica, o rei se certificou da aptidão dos jovens para servir em seu palácio. Notou que, depois de conversar com todos eles, “nenhum o impressou tanto quanto Daniel, Hananias, Misael e Hazarias, todos da tribo de Judá.”[5] “Sempre que o rei os consultava sobre alguma questão que exigia sabedoria e discernimento, observava que eles eram dez vezes mais capazes que todos os magos e encantadores de seu reino.”[6]
Por que tais homens eram tão hábeis? “Deus concedeu aos quatro rapazes aptidão incomum para entender todos os aspectos da literatura e da sabedoria, e a Daniel concedeu a capacidade especial de interpretar sonhos e visões.”[7] Foi Deus quem os capacitou!
Em certa ocasião, agradecido a Deus, Daniel disse: “‘Louvado seja o nome de Deus para todo o sempre, pois a ele pertencem a sabedoria e o poder. Ele muda o curso dos acontecimentos; remove reis de seus tronos e põe outros no lugar. Dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos eruditos. Revela coisas profundas e misteriosas e sabe o que está escondido nas trevas, embora ele seja cercado de luz. Eu te agradeço e te louvo, ó Deus de meus antepassados, pois me deste sabedoria e força. Tu me mostraste o que te pedimos; revelaste o que o rei exigiu’.”[8]
Qual a dica para o próximo presidente (e também para qualquer outro na escala de autoridade do governo)? Seja quem for o principal governante do nosso país, minha dica é que ele tenha ao seu lado homens que conhecem a Deus e vivem de acordo com os Seus preceitos.
A questão fundamental não é que crentes em Deus sejam melhores do que descrentes em Deus. Conheço muitos descrentes extremamente inteligentes, competentes e talentosos em suas áreas do conhecimento. Observe o que o próprio Daniel disse: “E eu sei o segredo de seu sonho não porque sou mais sábio que os outros, mas porque Deus deseja que o rei entenda o que se passava em seu coração.”[9] A questão não é ser melhor ou não. A questão é ser reconhecedor do propósito pelo qual vivemos e alegre e voluntariamente se entregar à capacitação incomum que o Senhor concede. Ele usa o Seu povo como instrumento em Suas mãos para que mais pessoas reconheçam a Sua grandiosidade e harmonizem seus objetivos com o já proposto pelo Criador de tudo e de todos.
Que o próximo presidente deseje avidamente ter ao seu lado tais homens piedosos.
Notas:
[1] Walter A. Elwell and Barry J. Beitzel, “Nebuchadnezzar, Nebuchadrezzar,” Baker Encyclopedia of the Bible (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1988), 1533–1534. D. J. Wiseman, “Nebuchadrezzar, Nebuchadnezzar,” ed. D. R. W. Wood et al., New Bible Dictionary (Leicester, England; Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 1996), 810. M. G. Easton, Easton’s Bible Dictionary (New York: Harper & Brothers, 1893).
[2] Daniel 2.37, 38
[3] Daniel 1.3
[4] Danial 1.4
[5] Daniel 1.19
[6] Daniel 1.20
[7] Daniel 1.17 (Destaque meu.)
[8] Daniel 2.20-23
[9] Daniel 2.30
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