A graça de Deus / mensagem 2
Devocionário foi baseado no livro Day-by-Day by Grace de Bob Hoekstra
“… pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos.” (2 Coríntios 8.9)
Deus deseja que conheçamos a sua graça, que aprendamos sobre ela, e depois a experimentemos na prática em nossas vidas.
Mas o que é graça? Graça tem sido corretamente descrita como “um favor imerecido”. Graça é Deus proporcionando livremente para nós tudo o que necessitamos: desde nossos anseios mais básicos (e que iremos sempre ansiar) até àquelas coisas que Ele espera que façamos, mas que nunca se tornariam realidades se dependesse unicamente de nós, pois nunca poderíamos produzir por conta própria. Jamais poderíamos ganhá-la por mérito pessoal, porque graça é algo que jamais mereceremos. Jamais poderíamos mantê-la por mérito pessoal, porque o favor de Deus é algo que não podemos dominar.
Graça é algo que não merecemos ganhar e que não podemos perder, pois se não dependeu de nosso esforço pessoal para obtê-la, tampouco depende de nosso mérito pessoal para retê-la. Nunca tivemos e jamais teremos condições para isto. Graça é Deus oferecendo livremente o que todo ser humano necessita desesperadamente, mas que só Ele pode proporcionar.
Essa maravilhosa graça é encontrada somente em uma pessoa e através de uma pessoa: o Senhor Jesus. É a “graça de nosso Senhor Jesus Cristo.” Assim sendo, ela é acessível apenas através de um relacionamento contínuo e pessoal com ele.
A Graça foi disponibilizada para nós pela vontade de Jesus: vontade de fazer a obra que o Pai confiara em suas mãos de levar a nossa falência espiritual sobre si mesmo, proporcionando-nos a possibilidade de participarmos de Sua riqueza espiritual. Antes de Sua encarnação, Jesus gozava de toda sorte de riquezas celestiais, “… que, sendo rico…” (conforme Paulo descrevera). Ele compartilhava da comunhão infinitamente rica com o Pai e com o Espírito, sendo também digno de riquíssima adoração dos seres angelicais. Jesus gozava ainda dos direitos da plenitude da divindade e ilimitados privilégios de ser um com Deus.
Então, para nosso benefício, Jesus voluntariamente tornou-se pobre: “… se fez pobre por amor de vós”. Ele se humilhou a andar como um homem entre a humanidade pecadora. Ele que era adorado acima de todos tornou-se o mais desprezado de todos (Isaías 53.3). Aquele que resplandecia na gloriosa divindade no céu escolheu vestir-se da mais humilde humanidade na Terra. Ele que criou todas as coisas foi morto por aqueles que criou. Aquele que existia na eternidade passada morreu no tempo; que não conheceu pecado tomou nosso pecado sobre si mesmo (Filipenses 2.5-11).
Somos tremendamente beneficiados por esta obra da sua graça: todos os que nEle crêem se tornam espiritualmente ricos: “que pela sua pobreza nos tornássemos ricos”. Agora, nós cujas “justiças eram como trapo da imundícia” (Isaías 64.6) tornaram-se “a justiça de Deus nele” (2 Coríntios 5.21). Nós “que não éramos povo… agora somos povo de Deus” (1 Pedro 2.10). Agora, pela graça, temos sido “abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1.3).
Medite: Conhecer a obra de Cristo na cruz é conhecer a graça de Deus. Confiar unicamente nesta obra para salvação é experimentar a plenitude da graça em nossas vidas.
Ore: Senhor, eu te agradeço e louvo por tua infinita graça sobre mim. Posso conhecer cada vez mais a graça do Senhor Jesus Cristo através de um crescente relacionamento contigo. Ajuda-me a me tornar um instrumento de Sua graça na vida dos outros, unicamente para a Sua glória e honra, em nome de Jesus. Amém.
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