“Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:3)
Vamos voltar àquele exercício de imaginar um mundo onde cada pessoa atenta primeiramente para a necessidade do próximo antes de se preocupar em satisfazer a si mesmo. Não seria maravilhoso viver num mundo assim? Pois é isto que Deus espera de nós, cristãos…
“Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (João 13.35)
No entanto, sinceramente, estamos muito longe disto. Preferimos pensar num mundo onde todas as pessoas atentem primeiramente para as minhas necessidades antes de se preocuparem em satisfazer as suas. Por quê? Simplesmente porque não suportamos esperar.
Geralmente vemos os outros em termos do que eles podem fazer por nós e por nossos interesses. Raramente demonstramos inclinação ou disposição de beneficiar alguém. Tudo é para nós e a nosso respeito. Se colocássemos em prática apenas o princípio registrado em Mateus 7.12, seríamos um enorme canal de bênçãos para todos os que nos cercam. Pense nestas palavras:
“Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.”
Mas, ao invés disto, preferimos praticar o “não faço para este infeliz o que não quero que ele faça para mim.” Assim podemos conviver pacificamente com aqueles que não nos convêm nem nos favorecem.
Ao querer que o mundo gire ao meu redor, estou transmitindo a mensagem que ninguém mais tem importância para mim; que meus direitos são prioridade e minhas prioridades devem ser a prioridade de todos; que eu devo ser o centro e os outros devem atentar para minhas necessidades e me socorrer.
Vamos um pouco mais além. Utilizamos de alguns recursos que Deus graciosamente nos concedeu (como por exemplo, o falar) para manipular, bajular ou rebaixar pessoas a fim de conseguir tudo o que queremos. Alguns são extremamente habilidosos nesta prática. Pense na sofisticação deste pecado! Pense também em como nossa natureza está corrompida e longe daquilo que o Senhor planejou para nós. Para que fim estamos utilizando nossa língua? Somos exortados a procurar sempre edificar e encorajar os outros.
Ao invés de usar o próximo, devemos amar o próximo. Ao invés de utilizar nossa língua para benefício próprio, devemos utilizá-la para beneficiar os outros, empregar somente palavras que edificam e falar o que é necessário para a edificação do corpo. Nunca devemos fazer comentários que rebaixam ou diminuem os outros. A Bíblia é bem clara:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” (Efésios 4.29, 30)
Reflita:
Sou egoísta em relação ao meu tempo, minhas necessidades e meus direitos? Abro mão das minhas prioridades em favor dos outros? Utilizo habilidades presenteadas por Deus para benefício próprio ou para edificação do Corpo? Amo o próximo como Cristo deseja?
Ore:
Senhor, quebre o meu coração ao ponto de eu conseguir enxergar as necessidades do próximo além das minhas.
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